segunda-feira, 7 de abril de 2008

Fichamento do texto 3: HOBSBAWM, Eric.A era dos impérios. Rio de Janeiro, Paz e Terra,1988.Capitulo1



O autor faz uma breve análise comparativa da sociedade pertencente ao fim do século XIX e a que antecedeu em 100 anos. Comenta, com consciência, sobre as grandes mudanças, em curtos espaços temporais, resultantes das revoluções que completariam também 100 anos, como Revolução Francesa e Americana.
Evidenciou o crescimento demográfico das cidades, a superação e evolução dos meios de transporte, enfatizando o quantitativo de imigrantes que ganharam novo rumo continente a fora. É nítida a persistência do autor em demonstrar o peculiar paradoxo criado por tais mudanças: Enquanto ciência e tecnologia avançam cada vez mais criando possibilidades e estruturas para encurtar distâncias, aumentou consideravelmente abismos sócio-econômico-cultural entre regiões e nações de nosso vasto planeta.
Consegue com imparcialidade, se por à parte como se não fosse um autor social, faz uma leitura destas sociedades e dá um diagnóstico dos males resultantes das grandes transformações, acompanhando um possível tratamento. Fala da importância do investimento na cultura, através da educação e sinaliza que os níveis mais baixos de analfabetismo são frutos dos países considerados desenvolvidos: Educação como parceiro de progresso e este como apaziguador e pacificador de muitos males, tais como miséria, baixa expectativa de vida e fome.
Chama a atenção para o rumo que o termo progresso está tomando, para a toda dualidade criada ao redor do verdadeiro sentido do termo. E da sociedade para o papel que deve desempenhar. Fala também do que as correntes intelectuais ao longo do tempo acreditavam ser o progresso.
Com o avanço das máquinas, Indústrias, Ciências em geral e do capitalismo, a humanidade pode lucrar com a aceleração e a propagação da informação, meios de comunicação, aproximação das fronteiras através de transportes, porém construiu abismos culturais e sociais cada vez maiores. Os países menos desenvolvidos sofrendo sempre com a hierarquização da humanidade. Cada vez mais, estão distantes mundos pares, mundos que convivem face a face pertencentes à mesma sociedade, porém de distintos grupos sociais; Convivem e dividem muitas vezes o mesmo ambiente de trabalho: ricos x pobres; trabalhadores X empresários; a fartura caminhando lentamente diante da fome. Opostos que andam lado a lado frutos de um progresso capitalista, onde pessoas buscam durante décadas, séculos, fazem revoluções sempre por de liberdade, ordem, igualdade e evolução.

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